segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Orgulho

A incredulidade se divertiu om essa máxima: Bem aventurados os pobres de espírito, como com outras coisas, sem a compreender. Por pobres de espírito Jesus não entende os homens desprovidos de inteligência, mas os humildes: ele disse que o reino dos céus é deles e não dos orgulhosos.

Os homens de ciência e de espírito, segundo o mundo, têm geralmente tão alta consideração de si mesmos e de sua superioridade, que olham as coisas divinas como indignas de sua atenção; seus olhares, concentrados sobre sua pessoa, não podem se elevar até Deus. Essa tendência a se crer acima de tudo não os leva senão, muito frequentemente, a negar mesmo a Divindade; ou, se consentem em admiti-la, contestam-lhe um dos seus mais belos atributos: sua ação providencial sobre as coisas deste mundo, persuadidos de que só eles bastam para bem governá-lo. Tomando sua inteligência por medida da inteligência universal, e se julgando aptos a tudo compreender; quando pronunciaram seu julgamento, têm-no por inapelável.

Trecho extraído do livro O Evangelho Segundo o Espiritismo. Página 77, Edição 357

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