terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Alegria perene

A paz e a alegria que Jesus distribuía não estavam ligadas ao nosso modo de ver e viver. E, no entanto, eram vividas por um homem de carne, osso e espírito como nós.

Quando encarnados, nossa alegria está ligada a sensações e prazeres dos sentidos, e até à satisfação de uma conquista mental, seja de força ou de erudição. A felicidade que buscamos no plano físico, é sinônimo de ociosidade, prazer e ausência de dificuldades. Não conseguimos compreender que as dificuldades, quando não criadas por nós mesmos, são por via de regra instrumentos da natureza, que não nos deixam cair na inatividade, pois a monotonia é a própria morte. A natureza é vida que se renova incessantemente.

A alegria perene não pode estar ligada a pessoas ou coisas. Não pode depender de estímulo nenhum para que aconteça. É um estado de ser em ventura, sem limites, por saber compreender. É viver a vida pela vida e não para ganhar alguma coisa ou atingir um fim.

Texto extraído do livro A Casa do Escritor, ditado pelo espírito Patrícia e psicografado pela médium Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho. Página 12 edição de 25/06/2010

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