EMERSON SEVERO DESAPARECIDO EM RECIPE/PE
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| DESAPARECIDO NOME: EMERSON LOPES SEVERO DATA DE NASCIMENTO: 03/06/1996 REGISTRO Nº 10/JUNHO BO Nº 10E0097007315 DE 09/06/10 FONES: 3184-3339/42 (PLANTÃO GPCA) | 3184-3578 (SETOR DESAPARECIDOS) |
Prezados Amigos,
Peço o empenho de todos vocês para divulgarem o desaparecimento deste menino de 14 anos, filho de uma família amiga de Sulamita Esteliam, jornalista que apresenta o Programa Violência Zero, produzido por mim e veiculado aos sábados na Rádio Olinda AM.
Seguem os dados do desparecimento e foto da criança.
Espero contar com a colaboração de todos vocês, pois também estou sentido a dor desse pai.
Obrigado,
Ruy Sarinho
Carta do Pai ao Sr. Ruy Sarinho
Prezado Senhor,
Peço-lhe, gentilmente, a sua colaboração no sentido de divulgar o desaparecimento do meu filho EMERSON LOPES SEVERO, de 14 anos, cuja foto segue anexada, cor branca, magro (franzino), olhos castanhos, cabelos pretos, de óculos, altura aproximada de 1,65m, ocorrido desde às 07:00 horas (manhã) do dia 08/06/10 (terça-feira), ocasião em que saiu de sua residência, na Rua Ernesto de Paula Santos, Boa Viagem, em direção ao Colégio Nossa Senhora do Loreto, na Av. Conselheiro Aguiar, Boa Viagem, com a finalidade de estudar, não tendo, entretanto, chegado até aquela unidade de ensino, conforme informação repassada por sua diretora, e nem retornado ao nosso convívio até o momento.
Informo-lhe, ainda, que o desaparecido trajava camisa padronizada do Colégio Nossa Senhora do Loreto, na cor branca com detalhes azuis e calça jeans, calçava tênis Adidas nas cores vermelha e branca, portava uma mochila da Nike vermelha, contendo pelo menos um caderno, uma agenda e um carnê de pagamento da mensalidade escolar, e usava um aparelho celular novo, da marca Motorola.
Na certeza da vossa colaboração, agradeço antecipadamente.
Joana Sena relembra o desaparecimento da filha Suzana
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SUZANA SOUZA DE SENA (9 anos), a menina da foto, desapareceu em 23/05/93, em Bonsucesso (RJ). Se você tem qualquer informação sobre o que aconteceu com ela, entre em contato com as Mães do Brasil: maesdobrasil@portalkids.org.br ou (22) 2651 7462 |
Suzana saiu para comprar um material escolar para a irmã mais velha num bazar que ficava perto de nossa casa em Bonsucesso. Seriam por volta de 10 horas da manhã. Dez minutos depois que ela saiu, cheguei de uma reunião na escola das crianças. Como havia passado diante do bazar e não tinha visto a Suzana, mandei a irmã ir procurá-la. O dono do bazar disse que Suzana não esteve lá. Entrei em pânico! Minha filha não andava desacompanhada e nas raras vezes que ia comprar alguma coisa na nossa rua mesmo, não costumava desviar o caminho. Corri ao Hospital Geral de Bonsucesso, que também fica próximo, para ver se alguma criança havia dado entrada acidentada. De lá, telefonei para o trabalho de meu marido Genival Gomes de Sena, que é funcionário de uma empresa de transportes. Ele foi à delegacia de Bonsucesso e só conseguiu registrar queixa antes das 24 horas que naquela época era praxe porque tínhamos um conhecido que era policial. A polícia chegou a investigar, mas nada foi descoberto. Eu e meus vizinhos fechamos a Avenida Brasil para conseguir denunciar o caso através dos jornais. Fiz diversas reportagens, muitas denúncias chegaram. Averiguamos todas, muitas vezes com a ajuda da polícia. Cada denúncia que chegava me deixava na maior ansiedade. Não sei se as pessoas passavam trotes ou se confundiam. Nunca houve uma pista concreta. Suzana sumiu como se nunca tivesse existido. A última pessoa a vê-la foi uma vizinha. Esta adolescente disse que viu Suzana caminhando tranquilamente em direção ao bazar. O pior é que eu não faço idéia do que aconteceu. Não consigo nem imaginar. Tudo é tão inexplicável! Minha vida mudou inteira. Minha família nunca mais foi à mesma. Ficou um vazio. É a falta dela. Nós éramos felizes. Com a ausência da Suzana ficou faltando um pedaço da felicidade. Só Deus mesmo para me dar forças. Tenho esperanças... Tenho certeza que minha filha está viva. E fé absoluta que em breve, terei a grande vitória de encontrá-la. É muita violência esse ato de arrancar um filho da gente.
Joana D’Ark Souza de Sena, mãe de Suzana.
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